terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Merry X-mas


Eu não tava nem pensando em deixar qualquer mensagem de Natal, mas depois de ver o incêncio no Hospital das Clínicas e ler lindos posts nos blogs dos amigos, resolvi me render ao amor do natal e ao sentimento de compaixão.

Serei breve e concisa nas palavras e deixo algo que todos deviam ler hoje:

"(...) e se todo dia fosse dia de natal, o mundo seria bem mais racional!"

Marcel V. Souza



Em breve dicas quentes IASUDHIASUDHIAOSUDHA ay ay

domingo, 23 de dezembro de 2007

De volta.

E como eu havia prometido a mim mesma, estou de volta para fazer as críticas fash. Fash porque agora que tudo tá caro, a gente tem que ser econômico até nas palavras. Poxa, a blusinha básica da marca sem repercursão tá cem reais! Ora, francamente. Podem mudar essa historinha ai.


Essa onda de preços altos começou com o advento das maxi-bolsas, entrando no mercado pelas marcas em ascensão. Até ai tudo bem: em ascensão. Mas parece que não encontrou um freio e na lojinha da galeria da minha depilação tá vendendo bolsa por quatrocentos reais. E a moça de loja nova no segundo andar de outra galeria**** tá por MIL (R$ 1.000,00) QUÊ? Não é porque é maxi a justificativa do preço. Não é porque é de marca. E é porque?
****Sem desmerecer as lojas de galeria, porque eu até as prefiro.


Os consumidores tão fazendo papel de palhaço. Eu tava bem despretenciosa, procurando qualquer blusa legalzinha e bem baratinha pra um short. Pensei que ia ser moleza, tava sem muitas exigências... Maior desafio. Nenhuma blusa que eu vi saiu do normal. Vide minha escala: horrível, normal (usável), bonita, linda, perfeita. Entrei até numa loja bregaxó pra ver se achava quaquer boia no meio do pacífico... Nem: a mais barata que eu encontrei foi noventa e seis reais. E essa era horrível.


E não venha me dizer que meus olhos vão sempre pras coisas mais caras ou então que eu estou procurando nos locais errados. Eu baixei meu nível de exigência na hora de comprar, dei muito duro pra achar algo que eu ficasse felizinha.



Se nas bregaxó tá assim só resta as Rick&Renner, Riadochulé e C(ei)A-de-Natal, se é que me entendem.


Entretanto, eu senti mais uma coisa nesses últimos dois ou três meses. Foi o seguinte: noto que estamos numa fase da moda onde nunca se teve tanta carta na manga pra escolher o que está IN. A gente tem: short curto, short de corrida, alfaiataria, cintura alta, cintura media, vestido, muita estampa nova e bonita como nunca se teve, calça colorida, blusa canoa, a volta dos jeans nas roupas, a moda marinheiro parte 2, as skinny, as pantalonas parte 3, o vestido trapézio, os brilhos até de manhã, as tecnologias nos tecidos, o lurex modificado, a popularização do cetim, os sapatos-jóia. É uma lista enooooooooorme. É, as lojas conseguiram pegar grande parte disso. Então o que tá acontecendo: em todo canto se encontra as mesmas peças. Tá tudo enlatado. Pronto pra vender. Fórmula decorada. E isso é muito deselegante, como diria um professor meu de física (Wendel Santos). Por incrível que pareça, encontrar as peças-chave-da-moda em todo canto só está atrapalhando. Elas estão vindo sem aquele charme que antes tinham porque só quem as produziam era quem tinha talento e estilo, logo ficava lindo. E era bem difícil de achar! E agora não! Prova real deste longo cálculo: quem não já viu por ai sapato de plástico que na Versace é 700 euros se tornar a coisa mais horrenda? Sobretudo em loja popular. Ainda shorts de cintura alta que dá vontade de vomitar. Ou então aqueles sapatos e bolsas coloridos, em verniz, que por se tornarem populares tão ficando absurdamente rejeitáveis.


Que fique claro que eu não tô sendo preconceituosa com o termo popular empregado. Por exemplo: quando se torna popular em Paris, fica LONGE de se tornar brega. O contrário se aplica aqui: quando aqui se torna popular fica LONGE de ser fash(ion).


Então, mesmo com todas essas dificuldades, vos trago a luz no fim do túnel. :P Se precisarem comprar roupa ainda esse ano, NÃO VÃO AO SHOPPING para não enlouquecerem. Frequentem as lojas de galeria mais próximas de sua casa, que lá o movimento não é tão grande e muitas vezes tem coisa melhor. Cuidado com a montagem do seu look pra não parecer made in sulanca. E por favor, não gaste todo seu salário com essas bolsas de mil reais, elas não te merecem. A não ser que seu salário seja bem diferente disso...


E prestenção na sandálias da Arezzo que voce quiser, porque como uma conhecida ia dizendo, tá parecendo Azaléia.